Tons terrosos: a tendência de decoração para 2025

Em total ruptura com os brancos clínicos e os cinzas frios que dominaram o design de interiores durante anos, 2025 chega como o ano dos tons terrosos e neutros quentes. E não é só a nossa opinião: a Pantone confirmou isso ao eleger Mocha Mousse (PANTONE 17-1230) como a cor do ano, sinalizando uma revalorização do natural e do calor nas paletas contemporâneas.

Esse retorno ao calor orgânico não é uma moda passageira, mas sim um compromisso com o bem-estar emocional e uma reconexão com o ambiente.

A evolução da estética nos lares

O design de interiores evoluiu de um minimalismo frio para uma estética mais terrosa e envolvente. Cores como terracota, bege ou argila trazem profundidade, textura e uma elegância atemporal aos espaços.

Salas: o coração do calor terroso

Sobreposição de neutros que cria profundidade

As salas mais elegantes não apostam em contrastes marcantes, mas sim na combinação sutil de neutros. Tons como aveia, areia e caramelo se sobrepõem para criar ambientes harmônicos e acolhedores.

Riqueza de texturas

Materiais como linho, lã ou juta, combinados com cerâmica artesanal e madeira natural, oferecem uma dimensão tátil que amplifica o conforto e o estilo.

Acessórios que ancoram o olhar

Vasos de terracota, luminárias de alabastro ou mesas de travertino funcionam como pontos focais naturais, reforçando a conexão com a terra.

Quartos: santuários de serenidade

Cores que acolhem

Tons como taupe, argila ou areia substituem o branco puro e criam atmosferas suaves e relaxantes.

Sobreposição de tecidos

Os têxteis da cama ganham camadas de fibras naturais em tons de ferrugem, marrom suave ou bege, promovendo uma estética aconchegante e sofisticada.

Madeira natural

Mesas de cabeceira, cômodas e cabeceiras em madeira com veios aparentes proporcionam autenticidade e calor aos quartos contemporâneos.

Escritórios em casa: concentração e calma

Com o crescimento do trabalho remoto, os escritórios domésticos adotam os tons terrosos como aliados no bem-estar e na concentração:

Psicologia das cores acolhedoras

Tons profundos como a terracota ou nogueira criam um ambiente emocionalmente estável, que favorece o foco e reduz o cansaço visual.

Materiais naturais como base

Mesas de madeira com veios aparentes, suportes de papel em pedra, acessórios em cerâmica e tapetes de fibras naturais equilibram os elementos tecnológicos.

Conexão biofílica

As paletas terrosas se harmonizam com plantas naturais, criando uma ligação entre o decor e o vivo que melhora a qualidade do ar e o bem-estar.

Mais do que estética: um valor real

A ascensão dos tons terrosos reflete mais do que uma tendência. Ela responde a uma necessidade coletiva de:

• Durabilidade e atemporalidade

  Materiais naturais e cores clássicas sustentam uma abordagem consciente do design, promovendo peças duradouras e de qualidade.

• Bem-estar emocional

  Estudos mostram que ambientes com conexão à natureza reduzem o estresse e melhoram o humor — uma prioridade em tempos modernos.

• Conexão cultural

  Os tons terrosos evocam tradições artesanais ao redor do mundo, da terracota mediterrânea ao wabi-sabi japonês, permitindo uma expressão autêntica e pessoal.

Olhar para frente: uma mudança de verdade

Em 2025, essa tendência vai além de uma simples paleta de cores; ela se torna uma filosofia de design. Não se trata mais de seguir modas, e sim de recuperar princípios duráveis: beleza natural, autenticidade dos materiais e valorização do artesanal.

Para quem deseja renovar sua casa, apostar nos tons terrosos é uma forma de criar espaços contemporâneos, mas ao mesmo tempo atemporais — verdadeiros refúgios sensoriais num mundo digitalizado.

Você já usa esses tons na sua casa?

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